terça-feira, 18 de dezembro de 2012

PROJETO- FAMILIA E ESCOLA: PARCERIA QUE DÁ CERTO

APRESENTAÇÃO A busca por uma convivência democrática entre a escola, família e sociedade deve ser um objetivo perseguido constantemente pela instituição, visando o bom desenvolvimento integral dos seus educandos. O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função muito importante: a função educadora. Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade na escola. Ter a família como parceira tem sido, sem dúvida de vital importância para o sucesso desta instituição. A fim de manter e fortalecer ainda mais essa parceria, surge a proposta desse projeto envolvendo a família na construção da convivência democrática. OBJETIVO GERAL: Fortalecer a parceria entre escola e família, visando o sucesso de toda a comunidade escolar OBJETIVOS ESPCÍFICOS: Estabelecer vínculos entre a escola e a família; Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo; Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família; Discutir os direitos e deveres de cada instituição: família e escola Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação; Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvindo e respeitando os outros Manter um clima solidário, afetuoso na recepção das famílias na escola AÇÕES: Promoção de: Palestras Oficinas Gincanas Festivais RECURSOS MATERIAIS: Som, dvd, data show, not book, papéis diversos, sucata, outros AVALIAÇÃO: Será feito através de organização de um portifólio com fotografias, relatos dos participantes, registros de funcionários, depoimentos dos pais.

Projeto “Conhecendo a Cultura Afro-brasileira”

APRESENTAÇÃO Entendemos que é papel da escola proporcionar aos educandos, seus familiares e funcionários da escola, o conhecimento e a valorização das belezas da África e as culturas afro-brasileiras e africanas, bem como fortalecer no cotidiano da escola o sentimento de respeito à diversidade cultural. Este projeto teve como objetivo mostrar um pouco do que foi trabalhado durante o segundo semestre de 2011 com o projeto “Conhecendo a Cultura Afro-brasileira”. Nele está contido imagens, atividades, relatos da riqueza que foi o desenvolvimento do trabalho. Com esse projeto, além de sistematizar os conhecimentos, buscou-se também cumprir a lei 10.639/03 do Ministério da Educação e Cultura (MEC), que institui a obrigatoriedade do ensino da história da África e dos africanos nos currículos escolares. Através das atividades desenvolvidas as crianças puderam conhecer a riqueza da cultura africana, viajaram nas artes visuais, músicas, danças, histórias, lendas, filmes... os adultos ampliaram seus conhecimentos e vivenciaram toda a beleza juntamente com as crianças.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ATIVIDADE- OFICINA TECNOLÓGICA DA PÓS EM GESTÃO ESCOLAR

ATIVIDADE – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA NOME DA CURSISTA: MARILEIDE MARTINS LIMA ESCOLA MUNICIPAL NOSSA INFÂNCIA ENDEREÇO DO BLOG- http://emnossainfancia.blogspot.com.br/ CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA A Escola Municipal Nossa Infância, até o ano de 1996 funcionava no Centro social Urbano (CSU), órgão do estado, uma escola de Educação Infantil, com profissionais pertencentes ao Estado. Em 1998 passou a funcionar como escola municipal, sendo uma extensão do colégio Odete Nunes Dourado, atendendo crianças de 4, 5 e 6 anos, mantida pela prefeitura municipal, no governo do Prefeito Adalberto Lélis, tendo como gestora a professora Lucieide Menezes. No ano de 2001 foi transferida para o espaço da Igreja Catedral da Esperança, atendendo a mesma faixa etária, recebendo o nome de Escola Municipal Nossa Infância, devido a uma parceria com a Escola Nova Nossa Infância de Salvador, tendo como gestora a professora Gleivia Márcia Rodrigues, que permaneceu até o ano de 2005. Em 2003, ainda na gestão de Adalberto Lélis passou a funcionar na sede própria, antiga Escola Elite, na Rua Índio Mamede, atendendo 200 crianças de 4 e 5 anos. O espaço contava com 4 salas de aula, 1 pátio coberto, secretaria, sala de professores, cantina, 2 banheiros e parquinho Em 2006, na gestão do prefeito Joacy Nunes Dourado, foi feito a ampliação, acrescentando mais duas salas de aula, brinquedoteca e adaptação dos banheiros à faixa etária. Passou a atender 300 crianças de quatro e cinco anos, atendendo assim a demanda de vagas para as crianças dos bairros circunvizinhos. No período 2006 a 2007 teve como gestora a professora Maria de Lourdes Cambuí. No ano de 2008 passou pela gestão da professora Lucieide Menezes. No ano de 2009 até o presente momento encontra-se sob a gestão da Professora Marileide Martins Lima, onde procura junto a equipe realizar projetos educativos para e com os alunos e que venha envolver a participação de todos. Desta forma, procura-se fazer com que esta gestão seja mais democrática possível, incentivando a todos (as) a participarem nas decisões a serem tomadas pela escola, também na reformulação do Projeto Político Pedagógico (PPP), onde através de discussões e reflexões, procura-se retratar a realidade desta escola, na construção coletiva das diretrizes, princípios e propostas que nortearam as ações desenvolvidas na escola. Segundo o professor Libânio (2004, s/p.): Alguns princípios da organização do trabalho pedagógico e da Gestão escolar ancorados numa perspectiva democrática são sustentados a partir da autonomia das escolas e da comunidade educativa, envolvimento da comunidade escolar no processo escolar, formação continuada para o desenvolvimento pessoal e profissional dos integrantes da comunidade escolar, avaliação compartilhada e relações assentadas na busca de objetivos comuns. Acredita-se ser de fundamental importância a cooperação e a parceria de todos (as) para se conquistar uma educação de qualidade. Não há dúvidas de que o fazer coletivo, articulado e participativo propicia novas possibilidades de relações entre os atores envolvidos no processo educacional, melhorando o diálogo e a convivência no ambiente escolar. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ESCOLA A equipe da escola é formada por 12 professoras, 6 atendentes de classe, 1 diretora, 1 vice-diretor, 2 coordenadora pedagógica, 1 secretária, 3 professoras itinerantes, 3 merendeiras, 3 auxiliares de serviços gerais (limpeza), 2 auxiliares de apoio e 2 vigias. Esta escola é situada na sede, e atende cerca de trezentos alunos (dos grupos quarto e cinco), composta por pessoas comprometidas com uma Educação de qualidade. ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA O espaço fisico da escola é composto por 6 salas de aula com mobiliarios adequados à faixa etária, banheiro para os adultos, dois banheiros para as crianças adaptados para a faixa etária, um pátio coberto, secretária/diretoria, sala dos professores, almoxarifado, cantina, sala de recursos multifuncionais e parque com areia . PERFIL DOS ESTUDANTES Nossa comunidade escolar é formada por filhos de servidores públicos, agricultores, trabalhadores do comércio local, domésticas, trabalhadores autônomos, etc. A maioria residem em casas alugadas ou cedidas, bem como em residências do programa Minha casa, minha vida do Governo Federal. Há uma estrutura famíliar muito diversa; algumas famílias com padrão dito tradicional, outras que moram só com as mães e outros só com os avós. Muitas dessas crianças tem pouco ou nenhum acesso a cultura, o que aumenta ainda mais a responsabilidade da escola no que diz respeito ao desenvolvimento de práticas que facilitem às crianças e seus familiares o acesso à cultura. PERFIL DA COMUNIDADE DE ENTORNO A Escola Municipal Nossa Infância atende um público que não se estende somente aos moradores do bairro, mais as crianças dos bairros circunvizinhos. São poucos alunos atendidos do próprio bairro. Encontramos vários tipos de moradias, seja, casas próprias, alugadas ou cedidas por parentes. As famílias destes alunos possuem situação financeira de classe baixa à média. No entorno do bairro da escola, possuem mercadinhos e bares. No bairro não possui transporte coletivo (ônibus), somente serviço de mototaxistas, possui rede de esgoto, saneamento básico e Unidade de Saúde da Família (PSF)

terça-feira, 19 de julho de 2011

SÃO JOÃO 2001








As festas juninas são as principais festas populares brasileiras depois do carnaval. São nossas típicas festas do interior. Graças às escolas de todo o país, essa tradição tem se mantido, fazendo com que nessa época do ano o Brasil rural contagie a todos (as) .

Neste intuito, a escola consegue reunir estudantes, familiares, corpo docente, funcionários, interagindo a escola e a família, além de comemorar a festividade como meio de valorização da cultura popular.

A Escola Municipal Nossa Infância abriu suas portas para receber os familiares numa animada demonstração das ações desenvolvidas pelos alunos, através da nossa Festa de São João. Também para começar a animar todos (as) para maior Festa Junina do Estado da Bahia, que está aqui em nossa cidade.

Além das deliciosas comidas típicas e das brincadeiras tradicionais, houve a participação dos alunos nas apresentações de danças. Os grupos 04 matutino animou a todos com a quadrilha de Patati, Patatá. E com a música “Na Sola da Bota” de Rio Negro e Slimões, os grupos 05 matutino fizeram a maior animação. Já os grupos 04 A B vespertino animaram os convidados com a “Dança da Peneira”. O grupo 04 C vespertino animou com a música “ O Baile lá na roça “.

A quadrilha dos grupos 05 vespertino veio com o tema “Africa”, dando início ao projeto Selo UNICEF, onde a escola trabalhará com o sub tema Étnico-Racial, procurando orientar e auxiliar atores locais na identificação e apresentação de iniciativas que estimulem crianças e adolescentes a reconhecerem, valorizarem e preservarem as culturas afro-brasileiras, fortalecendo a política de educação para a igualdade étnico-racial.

O São João da Escola Nossa Infância, já é uma festa tradicional que proporciona muita alegria e animação para toda comunidade.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE IRECÊ



OS PRIMÓRDIOS

Irecê é um nome indígena, dado pelo Tupinólogo Teodoro Sampaio, em substituição ao nome Carahybas. Irecê significa “pela água, à tona d’água, à mercê da corrente.

Para sabermos um pouco mais da história de nossa cidade, é preciso voltarmos num tempo longínquo e conhecermos os primeiros donos destas terras.

No ano de 1624 a Bahia começou a ser invadida pelos holandeses. Naquela época um homem se destacou, porque lutou bravamente contra os invasores. Chamava-se Antônio de Brito Corrêa, pai de Antônio Guedes de Brito.

Antônio Guedes de Brito residia em Morro do Chapéu, desde o ano de 1663 e carregava no sangue a valentia do pai. Em sua época a região do Rio São Francisco vivia atormentada por bandidos, mamelucos e negros aquilombados.

Incumbido pelo rei de Portugal para pacificar a região do São Francisco, Antônio Guedes de Brito entrou em ação e em pouco tempo trouxe de volta a paz em toda a região. Como recompensa o rei lhe deu uma sesmaria remuneratória de 160 léguas de terras que abrangia a área de terras de Irecê e de diversas outras cidades da região, transformando-o no maior latifundiário de toda a Bahia.

O Conde da Ponte, João de Saldanha da Gama Mello Torres Guedes de Brito e a Condessa da Ponte D. Maria Constança de Saldanha Oliveira e Souza, desmembraram, no dia 21 de fevereiro de 1807, a sesmaria remuneratória. Retiraram da grande sesmaria uma porção de terras que denominaram Barra de São Rafael e venderam para Filipe Alves Ferreira e Antônio Teixeira Alves, pela quantia de 1.200$000 (um conto e duzentos mil réis).

21 de fevereiro de 1807 foi um marco para a história de Irecê, porque nesta data comercializou-se pela primeira vez, os terrenos onde se ergueu a atual cidade de Irecê, conhecida naquela época como Lagoa das Caraíbas ou Brejo das Caraíbas.

Como se tratava de um latifúndio gigantesco, Barra de São Rafael foi desmembrada. Do grande latifúndio retirou-se uma porção de terras denominada Lagoa Grande que foi vendida a Joaquim Alves Ferreira, Joaquim Gomes Pereira e Domiciano Barbosa Pereira, os quais venderam para João José da Silva Dourado em 29 de Agosto de 1840.

OS PRIMEIROS HABITANTES

Três décadas depois, ou seja, no ano de 1877, Antônio Alves de Andrade , Hermógenes José Santana, Sabino Badaró, Joaquim José de Sena, Deoclides José de Sena, José Alves de Andrade, Benigno Andrade, entre outros, chegaram em Lagoa das Caraíbas e encontraram abundantemente água, caça e terrenos férteis, requisitos básicos para a sobrevivência deles.

Estes moradores habitaram inicialmente embaixo duma quixabeira secular, que se encontra até os dias de hoje, na Av. Tertuliano Cambuí, no quintal de dona Nita. Depois construíram suas casinhas de enchimento, desmataram parte das terras e começaram a desenvolver a agricultura e a pecuária.

Anos depois chegaram aqui os herdeiros dos terrenos, entre eles Martiniano Marques Dourado e Clemente Marques Dourado, descendentes de portugueses. Estes cidadãos e muitos outros promoveram o desenvolvimento de Irecê, produzindo milhares de arroubas de algodão, criando centenas de cabeças de gado e trazendo produtos de fora para serem vendidos entre os habitantes locais.

COLONIZAÇÃO

Os legítimos donos da fazenda Lagoa Grande fizeram uma expedição visando conhecer seu enorme latifúndio que já estava sendo habitado por pessoas estranhas. A expedição foi organizada por Martiniano Marques Dourado, Clemente Marques Dourado, Teotônio Marques Dourado Filho, Benigno Marques Dourado, João Dourado, Herculano Galvão Dourado, Manoel de Castro Dourado, entre outros, que alcançaram um lugar denominado "Novo Mundo" que mais tarde se tornou distrito de Morro do Chapéu e atualmente é o município de América Dourada.

CARAÍBAS

O título de fundador de Caraíbas é atribuído a Aristides Rodrigues Moitinho, que juntamente com Teotônio Marques Dourado Filho e com o Cel. Terêncio Dourado, chefe de polícia da Bahia, conseguiram criar em 1906 um distrito de Paz de subdelegacia de Polícia de Morro do Chapéu, com a denominação de Caraíbas.

CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO:

O município de Irecê foi criado em 02/081926, pela lei 1896, assinada no Palácio do Governo por Francisco Marques de Góes Calmon, com a denominação de Vila de Irecê. No entanto, por não ter renda suficiente que o caracterizasse como município, foi anexado a Morro do Chapéu, em 8 de Julho de 1931, pelo decreto nº 7479, assinado no Palácio do Governo, por Arthur Neiva – Bernardino José de Souza.

INDEPENDÊNCIA POLÍTICA:

A independência política de Irecê aconteceu de fato a partir do ano de 1933, através do decreto 8452, de 31/05/1933, assinado no Palácio do Governo, por Juracy M.M. Magalhães., restaurando o então extinto município.De 1933 para cá, não houve mais nenhum retrocesso. Esta é a data que se comemora o aniversário de independência política do município.

Fontes:

Irecê - História, Casos e Lendas, 2ª Ed.;
Irecê - Um Pedaço Histórico da Bahia;
Autor: Jackson Rubem


HINO DE IRECÊ

Irecê dos meus amores,
Terra boa do Sertão
Irecê dos meus encantos
Te consagro esta canção

O teu céu estrelado
Tem crepúsculo encantador
Aquarela cinzelada
Pela mão do criador

Terra de belas morenas
Bronzeadas pelo sol
Parecem flores silvestres
Embelezando o arrebol

Tuas terras dilaceradas
Pelo arado benfeitor
São orgulho e a esperança
Esse povo trabalhador

Os verdes das tuas roças
Lindos flocos de algodão
Lembra garças revoando
Os campos do Meu Sertão

Campos verdes florejantes
Céu azul da cor de anil
Luar brando sedutor
És emblema do meu Brasil (bis)

Autoria: Professora Carmosina Lopes


FOTOS DAS APRESENTAÇÕES EM COMEMORAÇÃO AO ANIVERSÁRIO DE IRECÊ

IRECÊ 77 ANOS

sexta-feira, 23 de abril de 2010

PROJETO; "CIDADE LIMPA, COMUNIDADE SAUDÁVEL"










PÚBLICO ALVO: alunos, funcionários da escola, família dos alunos, comunidade circunvizinha

OBJETIVO GERAL:
Proporcionar à comunidade escolar e circunvizinhança da escola, mudança de hábitos comportamentais em relação aos cuidados com o ambiente, visando melhor qualidade de vida para todos.

JUSTIFICATIVA:
Pensando no bem estar da cidade e das pessoas que nela vivem, a Secretaria de Educação propôs a todas as escolas da rede municipal de Irecê a elaboração e implementação de projetos que venham contribuir efetivamente com a preservação e cuidados voltados para o bem de todos os cidadãos ireceenses.
Diante das dificuldades observadas no bairro em que a escola está inserida, bem como em toda a cidade, em relação aos cuidados com o meio, após uma pesquisa com os pais, conversas e visitas pelo bairro da escola com os alunos, optou-se por trabalhar com um projeto que venha contribuir com a melhoria na qualidade de vida de todos.
Nas entrevistas os pais explicitaram preocupações tais como: sujeira das ruas com lixo e esgotos a céu aberto, lixo colocado na rua fora do dia de coleta, dentre outros. Na visita pelo bairro da escola as crianças detectaram também a questão do lixo e dos esgotos, e principalmente a sujeira do terreno ao lado da escola, onde serve como depósito de lixo para a vizinhança.
Assim sendo a escola irá trabalhar com o projeto CIDADE LIMPA, COMUNIDADE SAUDÁVEL, buscando trabalhar a conscientização de todos sobre os cuidados para uma vida saudável, e buscar a atenção do poder público no que for da sua responsabilidade.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Quanto lixo produz uma família? Para onde vai esse lixo?
O Brasil produz cerca de 100 mil toneladas de lixo por dia, mas recicla menos de 5% do lixo urbano – valor muito baixo se comparado à quantidade de material reciclado em outros países. De tudo que é jogado diariamente no lixo, pelo menos 35% poderia ser reciclado ou reutilizado, e outros 35%, serem transformados em adubo orgânico.
O lixo é um problema relativamente recente, já que, há algumas décadas, era constituído basicamente por materiais orgânicos - facilmente decompostos pela natureza. Mas com a mudança nos hábitos, o aumento de produtos industrializados e o advento das embalagens descartáveis, o lixo tomou outra dimensão e sua "composição" também mudou. Hoje, em vez de restos de alimentos, as lixeiras transbordam de embalagens plásticas (mais de 100 anos para decompor), papéis (de 3 a 6 meses) e vidro (mais de 4.000 anos).
Mas o problema não é, propriamente, a característica do lixo produzido, mas sim, o destino dado a ele. Muitos desses materiais podem ser reaproveitados ou reciclados, diminuindo, assim, as enormes montanhas formadas nos lixões da cidade e, conseqüentemente, a degradação do meio ambiente.
Outro aspecto importante da reciclagem, além da consciência ecológica, é o fator social. A coleta de material reciclável é, muitas vezes, a única fonte de renda dos catadores. Devemos saber que toda embalagem reciclável, antes de ser jogada no lixo seletivo, deve ser lavada para não atrair insetos, nem ficar com cheiro forte.
O lixo também causa problemas diretamente ao ser humano, causando sérias doenças na população. O lixo oferece água, abrigo e principalmente alimento para o desenvolvimento de varias formas de vida, especialmente de insetos, e animais consideradas pragas urbanas, como ratos, pombos, baratas, moscas e cães, mosquitos da dengue como acontece em nossa região e em todo o país. Esses insetos são transmissores de doenças e de agentes que podem causar infecções como vermes, vírus, bactérias e fungos. São muitas as doenças relacionadas ao acúmulo de lixo e a sua falta de tratamento, entre elas as principais são a febre tifóide, peste bubônica, dengue, leptospirose, além de alergias, infecções intestinais e outras doenças.
A proliferação de insetos no lixo é um grave problema de saúde pública, e a melhor solução para esse grave problema ainda é o tratamento do lixo, a Coleta do Lixo e os aterros sanitários, além da conscientização da população a respeito da importância de diminuir a produção de lixo. Podemos fazer muito por esta causa, através de atitudes simples do nosso cotidiano, trocando mercadorias descartáveis por reutilizáveis ou recicláveis, abdicando de sacolas plásticas e sacos de lixo e optando por sacolas de feira, tão mais bonitas e menos prejudiciais, e acima de tudo separando o Lixo seco do Lixo Orgânico.
Assim, procuramos realizar um trabalho ambiental voltado para a coletividade, buscando junto com a sociedade melhoras em nosso dia-a-dia, em nossa saúde e formando um ambiente mais saudável.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

*Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente;
*Valorizar atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos:
*Promover educação ambiental no ambiente escolar, de forma a auxiliar na formação de indivíduos multiplicadores para a comunidade;
*Despertar a consciência critica sobre as graves questões ambientais que envolvem o lixo produzido na escola, no bairro, na cidade e no mundo;
*Desenvolver uma visão local dos problemas ambientais relacionados à falta de reciclagem do lixo;
*Incentivar e promover o trabalho coletivo e a cooperação de toda a comunidade escolar, para transformação humana e social, alcançando a preservação e a recuperação do ecossistema.
Promover em toda a comunidade escolar o sentimento de pertencer ao espaço em que vive, cuidando e preservando.

METODOLOGIA:

As atividades serão realizadas através de palestras, oficinas, apresentações teatrais, leituras iversas, conversas na roda com as crianças.
ATIVIDADES: (com as crianças)
-Leitura de textos diversos (informativos, histórias, poesias, músicas, etc.)
-Construção de maquetes
-Escrita de cartas para instituições parceiras
-Produção de cartazes
-Leitura de imagens
-Visitas no bairro
-Oficinas com material reciclável (construção de brinquedos)
-Apresentação teatral
-Produção de caderno de receita (culinária)
-Atividades dirigidas (cruzadinha, auto-ditado, graficos, ilustrações)

ATIVIDADES COM OS PAIS E COMUNIDADE:

Palestras
Oficinas (Culinária, construção de pufs e vassoura, preparo de sabão com restos de óleo)
Passeata

RECURSOS MATERIAIS;
Papéis variados, lápis diversos, pincel, tinta guache, TNT, cola, fita adesiva, tesoura, materiais recicláveis diversos (garrafas pet, vidro, papel, latinhas, etc.), aparelho de Data Show, equipamento de som, DVD, TV

PROJETO: " O MUNDO ENCANTADO DO DESPERTAR PARA A LEITURA"




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..É necessário brincar com as palavras como se brinca com bola, papagaio e pião...
(José Paulo Paes)





OBJETIVO GERAL:

Promover a cultura da leitura na escola envolvendo toda a comunidade escolar: alunos, famílias, funcionários de apoio, professoras, equipe gestora, propiciando a todos, vivências e experiências que permitam perceber a leitura e a escrita como instrumentos necessários à vida.


JUSTIFICATIVA:

Acreditando que o contato sistemático com leituras diversas propicia ao individuo inúmeras possibilidades de mergulhar no mundo da fantasia e da realidade, encontradas tanto nos livros quanto em outros agentes de leituras, elaboramos um projeto permanente de leitura, onde estaremos fomentando nos alunos, familiares e funcionários da escola, o gosto pela leitura, oferecendo de forma mais sistemática momentos de leitura em situações diversas.


OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Propiciar aos alunos, funcionários, e familia dos alunos:

*Construção do hábito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de histórias.
*Familiarização com histórias e ampliação dos seus repertórios.
*Participação em situação de conto e leitura de histórias.
*Facilidade de se expressar em público.
*Desenvolvolvimento da oralidade.
*Vivências de leitura e escrita como algo prazeroso.
*Promoção de momentos de leitura entre as famílias.
*Conhecer a vida e a obra de alguns autores.

PÚBLICO ALVO:
Professores, alunos, funcionários da escola, família dos alunos.

RECURSOS NECESSÁRIOS:
Livros e outros portadores textuais, livros doados pela Fundação Educar, papéis diversos, fita adesiva, pincéis, lápis diversos, fantasias, fantoches, TV, video, som.

ATIVIDADES:
-Conversa na roda sobre o projeto
-Aberturas coletiva no pátio realizada pelos professores e alunos, pelo pessoal de apoio, pela equipe gestora.
-Promoção de momentos de leitura em ambientes diversos (sala, pátio, parque, praças, bibliotecas, outra escola – creches Lioness e Nova Dimensão);
-Encontros de leitores (pais e filhos, professores);
-Utilização de varal literário para os pais
-Convidar funcionários da escola para ler histórias ou recitar poemas nas salas com os alunos;
-Empréstimos de livros para os alunos levarem para casa;
-Empréstimos de livros para os pais;
-Convidar pessoas da comunidade para contar histórias ou recitar;
-Leituras e escrita de diversos gêneros textuais: poesias, quadrinhas, parlendas, adivinhas, trava-línguas, cantigas, contos folclóricos;

CULMINÂNCIA:

DIA FESTIVO - SEGUNDO SEMESTRE - Apresentação de peças teatrais – histórias, musicais, recitais de poesias, cantigas de roda.

OBSERVAÇÃO:
Este é um projeto permanente da escola. Foi trabalhado durante o ano de 2009 e continuamos trabalhando este ano de 2010 com as devidas alterações.

DIRETORA: Marileide Martins Lima
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Maria Madalena Damasceno Pereira
ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO: Professoras e equipe gestora

SUGESTÕES:
POESIAS: Núbia Paiva, Vinicius de Morais (leitura e poesias musicadas), Cecilia Meireles, José Paulo Paes, Elias José, Lalau e Laurabeatriz, Paulo Laminski.
ACERVO DA ESCOLA:
Revistas, livros infantis, jornal O Brasileirinho, Amigos da natureza.

BIBLIOGRAFIA:
1.Referencial Curricular para a Educação Infantil, Brasília: MEC/SEF, 1998.
2. Referencial Curricular para a Educação Infantil da Rede Municipal de Irecê, 2009.